Os implantes são dispositivos colocados sob a pele que permitem a liberação gradual de substâncias no organismo por um período pré-determinado.
São fabricados a partir de um invólucro de polidimetilsiloxano (Silastic Ò), que permite a liberação de seu conteúdo através de sua estrutura com micro poros.
Sua utilização em terapias de reposição hormonal e contracepção começou no final dos anos 1970 e os estudos sobre sua eficácia e segurança se multiplicaram desde sua introdução na prática médica.
Quando uma substância é ingerida, antes de atingir a circulação e produzir seus efeitos, ela passa pelo fígado onde interfere com uma série de reações químicas responsáveis pelos principais efeitos colaterais dos medicamentos. Este efeito é chamado de primeira passagem. A vantagem dos implantes subcutâneos é permitir que o medicamento escolhido seja absorvido diretamente para a circulação sanguínea sem efeito de primeira passagem, o que permite uma ação mais efetiva e constante com uma dosagem muito menor.
Os implantes hormonais utilizados são:
- Estradiol
- Testosterona
- Gestrinona
- Nestorone
- Levanogestrel
- Acetato de Nomegestrol
O estradiol e a testosterona são usados em reposição hormonal enquanto a gestrinona é utilizada no tratamento de doenças como endometriose, miomas uterinos e tensão pré-menstrual. As demais substâncias são usadas em dispositivos anticoncepcionais.
